terça-feira, 28 de junho de 2011

Tempo pra nada


Plantão, muita correria e espera, um caso importante chegando ao fim, o momento importante da foto se aproxima, Julien está com dor de cabeça, não há água, nem remédio, nenhuma solução aparente, há frio, há dor de cabeça, há preocupação. 

Cinco horas depois de muito sofrimento chega alguém e fala. “Olha, eu tenho uma Dipirona aqui!”. Seus olhos enchem de lágrimas, não de emoção, e sim de dor, o gosto de Dipirona é uma merda, a dor de cabeça é uma merda, tudo está uma merda. Não existe outra opção, pois, a dor, o frio e o tempo não passam. 

Sem titubear Julien Pereira pega o frasco, ele não lembra o gosto ruim, ele lembra da dor de cabeça, a pauta que não chega ao fim, e ao tocar as 3 primeiras amargas gotas sua feição muda, logo sua língua está cheia do amargo remédio, o gosto é horrível, mas logo sua dor passará, e o Julien sossegado, suas fotos fará.





2 comentários:

  1. Hahaha... Esse "alguém" que ofereceu a Dipirona, foi o Sr. Adriano Vaccari, isso, horas depois de eu perguntar se alguém tinha um analgésico. O importante é q logo após as amargas gotas tudo ficou melhor! hahahahaha..

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  2. É que o Vaca não sabia que Dipirona é analgésico...

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